Um dia entre muitos, mas diferente!
Sentou-se hoje ao meu lado uma jovem, de 30 e poucos anos, chamada Daniela. Estava inconsolável, a mãe reconfortava-a. O lenço na cabeça, a tez pálida, e os olhos cheios de água denunciavam o desespero. Perante a inevitabilidade da vida com os dias contados, lá estava eu a assistir aquela cena mais parecida tirada de um filme. A mãe da Daniela olhou para mim e apenas disse. Não há nada a fazer!
E não há nada a dizer, só a resignação. Tive vontade de abraçar aquela mãe desconhecida, senti um pouco o seu desespero. Que atrevimento o meu pensar que tenho pouca sorte, que atrevimento o meu pensar sequer que estou cansada, que não tenho forças, nem energia para aguentar. Que atrevimento chorar. Que atrevimento o meu...
E não há nada a dizer, só a resignação. Tive vontade de abraçar aquela mãe desconhecida, senti um pouco o seu desespero. Que atrevimento o meu pensar que tenho pouca sorte, que atrevimento o meu pensar sequer que estou cansada, que não tenho forças, nem energia para aguentar. Que atrevimento chorar. Que atrevimento o meu...
3 Comments:
Querida Sara, não estás só nesta luta. Um abraço apertadinho.
su da fonseca
Eu sei Su :)
é verdade... não importa o quão na merda agente está, sempre tem alguém pior que agente!
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