Os Marretas

Duas coisinhas... não, três!

1ª coisinha - Parabéns aos meus papás e ao grupo etnográfico da praxe que ganharam um honroso terceiro lugar na Aula Magna - São uns artistas e tanto!

2ª coisinha - Agradeço ao meu débil sistema imunitário na minha tenra idade por ter cedido aos maléficos esquadrões virais do sarampo, da varicela, da papeira e afins;

3ª coisinha - «Numa cena célebre de um filme português há uma frase de Vasco Santana que se tornou popular pela comicidade com que o autor a dizia: palerma, chapéus há muitos. Este dito viria a renascer quando Freitas do Amaral se candidatou à presidência da República não só pelos chapéus mas ainda pelo sobretudo esverdeado com que o homem do então CDS se apresentava. Passou assim a haver um outro dito embora não tivesse o mesmo efeito que o desabafo de Vasco Santana. Voltemos à carapuça. Esta, como é sabido, é igualmente um chapéu mas não goza da dignidade que se resolveu atribuir àqueles que têm por hábito enfia-la na cabeça (República)».

Podem ler isto com toda a pujança e sem palavrinhas-chave

Tive uma semana filha da p*** e cada vez me espanta mais (ainda? dirão alguns!) como é possível o barco continuar a navegar com meia dúzia de remos e um capitão-fantasma, constantemente ausente, a armar-se ao presente, e sem a mínima vocação ou autoridade para levar a tripulação a bom porto.
Isto é mesmo assim, nos dias que correm basta somente Parecer, o Ser virá de vez em quando, de quando em vez ao gosto e ao sabor da maré. O capitão-mor, que comanda o grande porto de embarque, até ajuda camuflar a falta de orientação!

[desculpem o desabafo marítimo, mas estou que não posso!]

Preciso de uma rosa-dos-ventos para encontrar o meu Norte, senão morro definitivamente à beira-mar!

Vilar de Mouros esquecido

Não há níquel, não há vontade, não há apoio camarário. Resta-lhe o título - é mítico, ...mas são verdes!
Vilar de Mouros: Um festival amaldiçoado
Foi lá que vi o meiiiiitre Peter Gabriel, na primeira fila no meio dos cinquentões e ex-fãs dos Genesis na fase psico. Deixo aqui uma amostra!

Rolling Stone

Dois factos importantes:
- A cover, como é óbvio, com os Police sobre os frágeis laços que ainda os unem (tomara que continuem a dar o nó pelo menos até ao dia 25 de Setembro);
- O dossier sobre ambiente e a impressão da revista em papel 'ecológico', a partir de 28 de Junho.

Alguém por favor me explica por que carga de água a abertura das bolachas, pacotes e afins e tudo menos ... FÁCIL?

Próxima paragem: Camarido! Porque eu e a minha sementinha merecemos! (já pareço a celeb da Loreal)

(Foto: Renato Cerqueira - Olhares.com)

Definição de "Capacete" por um amigo madeirense, pai de uma Maria linda e marido de uma amiga-irmã não menos glamourosa

«Capacete - Fenómeno atmosférico próprio do mês de Junho na Madeira, quando o vento abranda e as nuvens permanecem no mesmo sítio semanas a fio. Cria-se um efeito de estufa e a cachola da malta vai cozendo lentamente, até ao ponto de ebulição. Seguem-se os assassinatos, as violações, as pancadarias, enfim, miudezas...».

Ainda assim... e apesar da ameaça do "Capacete", a viagem rumo às "berlengas" e ao jardim está no papo! ;)

... e por falar em Interpol

(ai como gosto das secretas)

Finalmente sou membro da Amnistia Internacional

Site oficial (PT)
Já agora fica a sugestão:

Ciclo de cinema, seguido de debate, que decorrerá durante o mês de Junho, no Pinguim Café (Rua do Belomonte, 65, perto do Mercado Ferreira Borges).

O ciclo, denominado "Ver os Direitos Humanos", é composto pelos seguintes filmes:
Dia 1 - Sexta-feira - O Fiel Jardineiro, de Fernando Meireles (M/16)
Dia 8 - Sexta-feira - Água, de Deepa Mehta (M/12)
Dia 13 - Quarta-feira - Lilya para Sempre, de Lukas Moodysson (M/18)
Dia 20 - Quarta-feira - Carandiru, de Hector Babenco (M/16)
Dia 29 - Sexta-feira - As Tartarugas também voam, de Bahman Ghobadi (M/16)

As sessões têm início previsto para as 22h30.